quinta-feira, 4 de junho de 2009

Um trabalho que chega ao fim =)

Gostámos imenso de realizar este trabalho, porque contribuiu para que nos tornássemos pessoas melhores, enriquecendo-nos, dando-nos mais força para enfrentar os problemas que vão surgindo ao longo da nossa vida. Este projecto permitiu que ficássemos mais abertos em relação a este tema bem como todo o que o envolve. Apesar de difícil, tratando-se de um tema ambíguo, de carácter subjectivo, conseguimos levá-lo até ao fim da melhor forma que soubemos e estamos muitos satisfeitos com o resultado.
Estamos muito satisfeitos com o resultado final.
Obrigado a todos os que visitaram o nosso blog, esperemos que o continuem a fazer. =D
Sem dúvida, toda a sua realização foi muito gratificante.
Cabe a cada um de nós perceber o que é realmente importante mas é preciso termos conciência que sentimentos e valores são esternos, o resto são meras futilidades.
^^,
Bem haja.

Conclusões....

A deficiência mental é uma realidade que envolve uma complexidade factores não se tratando de um caso de origem singular pois todo o meio envolvente afecta o indivíduo. Existem imensos tipos de deficiências mentais combinadas com os três graus de deficiência, sendo todas elas diferentes e com modos diferentes de se expressarem.

Com este trabalho podemos concluir que a sociedade tem um papel crucial no desenvolvimento de uma pessoa portadora de deficiência mental com consequências tanto negativas como positivas.

Como sabemos, a maior parte das vezes a sociedade abomina as pessoas portadoras de deficiência mental, rotulando-as como “diferentes” e por isso as discriminam, desprezam, mal tratam criando-se assim muitos preconceitos que levam à exclusão social e, em Portugal, existem uma séria de comportamentos que deveriam ser alterados de modo a facilitar a inserção de pessoas com deficiência. Por essa mesma razão, o objectivo da realização deste trabalho detém-se na resposta ao nosso problema: “Como é que a sociedade pode ajudar as pessoas com deficiência mental?”.
Não existe nenhuma resposta concreta para esta pergunta uma vez que esta é de carácter subjectivo mas, de qualquer maneira, a realização deste trabalho deu-nos as bases necessárias para o fazer.

O Governo é o impulsionador de um país e portanto é deste que devem partir as iniciativas e incutir na população as ideias de igualdade, facilitar de algum modo a inclusão social e auxiliar os portadores de deficiência mental convenientemente. Porém em Portugal não é isto que se verifica e a maioria dos cidadãos tem noção disso. O nosso país não dispõe de apoios estatais suficientes para ajudar no desenvolvimento do deficiente mental, contudo, por mais apoios que possam existir estes nunca são suficientes. Para além disso existe um elevado grau de burocracia envolvido neste processo, o que apenas dificulta ainda mais a atribuição destes subsídios. Uma forma desta entidade poder auxiliar estes indivíduos de uma forma mais efectiva seria a concepção de mais apoios e facilitação do acesso aos mesmos. Também seria benéfico que o Estado facilitasse o direito à escolaridade através de legislação, financiamentos equipamentos, implementasse a obrigação legal de educar todas as crianças; fornecesse redes de apoios educativos, técnicas e de conhecimentos para que todas as escolas tenham aquilo de que necessitem e encontrasse formas de assegurar que as pessoas com deficiência mental têm e fazem uso da oportunidade de aprender ao longo da vida de modo a promover a igualdade de oportunidades para todos.

No caso da educação a inserção de uma criança com necessidades especiais numa escola de ensino regular é um processo difícil e complicado pois existem uma série de barreiras que necessitam de ser ultrapassadas. É necessário que as escolas tenham todas as condições disponíveis para acolher as crianças, desde instalações adequadas, com salas amplas e acessíveis do ponto de vista físico, apoio profissional de médicos, terapeutas, psicólogos, professores especializados, até à existência de um ambiente agradável e organizado que favoreça o estabelecimento de relações sociais de amizade.

As famílias também têm um papel muito importante no desenvolvimento dos deficientes. Estas devem sempre apoiá-los o mais possível naquilo que necessitam e acima de tudo lutar pela inclusão, nunca cruzar os braços.

No que toca ao diagnóstico da deficiência mental também é possível ver que Portugal não possui grandes capacidades para responder às necessidades dos deficientes. Os testes de QI são elaborados no estrangeiro, onde existem culturas diferentes das de Portugal, sendo depois aplicados no nosso país. Isto pode conduzir a alguns erros nos resultados, pois algumas das perguntas podem não coincidir correctamente com a realidade existente. A este nível era importante que se apostasse na realização interna destes testes e na procura de novos diagnósticos para que se possam evitar estes possíveis erros.

A negligencia médica como causa de deficiência mental também é um factor importantíssimo a ter em conta que deve ser visto e revisto quer a nível da conduta dos médicos, quer a nível jurídico, pois muitas vezes não se consegue fazer justiça porque o dinheiro assume contornos mais importantes do que uma vida que ficou prejudicada. Os médicos deveriam ser muito mais atentos, quando acompanham uma gestante em trabalho de parto.

Apesar de existirem todas estas contrapartidas, nem tudo é negativo.

Um dos aspectos mais positivos que tem vindo a ser divulgado é a nível de tratamentos, pois existem cada vez mais e melhores que permitem melhorar a vida das pessoas portadoras de deficiência e ajudá-las a tornarem-se mais independentes. Também existem mais instituições com equipas muito especializadas que conseguem ajudar estas pessoas com a ajuda de voluntários e dos avanços tecnológicos.

É necessário que haja aceitação da deficiência por parte da sociedade, que se desenvolva uma vontade política para a construção de uma prática social menos preconceituosa e que acredite nas capacidades destas pessoas de modo a que estas se sintam felizes, integradas, amadas, respeitadas, com uma auto-estima muito maior podendo viver com mais qualidade de vida. Acima de tudo é preciso que tenhamos consciência do caminho que ainda existe a percorrer no que toca à inclusão social, tomar as devidas medidas, e, de coração aberto, lutar por uma sociedade unificada, sem preconceitos nem “rótulos”.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fisioterapia

A Fisioterapia, em sentido amplo, é a ciência que estuda o movimento humano. Em relação à área de saúde, está voltada para o entendimento da funcionalidade humana, abrangendo as mais diferentes áreas com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens específicas que tem o objectivo de avaliar, tratar, minimizar, prevenir e curar as mais variadas disfunções bem como intervir na reabilitação e reintegração.

Em indivíduos sob atenção do fisioterapeuta para recuperação funcional de lesões e/ou disfunções, podem ser desenvolvidas acções preventivas mais complexas, como a prevenção de incapacidade respiratória numa vítima de um dado quadro neurológico.

Em relação ao processo de reabilitação, tem por objectivo restaurar os movimentos e funções comprometidas depois de uma doença ou acidente, até tornar possível devolver o indivíduo ao seu lugar anterior na sociedade, ou o mais perto disso, tornando-o o mais funcional e autónomo possível. Para isso o fisioterapeuta integra uma equipa multiprofissional de reabilitação juntamente com enfermeiros, terapeutas ocupacionais, médicos e psicólogos
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Terapia da fala

A terapia da fala consiste no tratamento e estudo científico da comunicação humana e suas perturbações. O objectivo desta terapia é promover a eficácia comunicativa da pessoa, no seu meio social, educacional e profissional, tendo em consideração quer as suas características pessoais, quer as do meio envolvente, para que, como todas as outras terapias, o paciente se possa integrar melhor na sociedade, permitindo que seja o mais independente possível.

A intervenção do terapeuta poderá ser directa, junto da pessoa com perturbação da comunicação e/ou indirecta, através da troca de estratégias com os seus familiares e outros com os quais conviva frequentemente. Esta terapia, pode ser potencializada quando realizada em parceria com outros profissionais, obtendo melhores resultados.

A capacidade de comunicar eficazmente poderá ser comprometida em qualquer idade, fruto de causas inatas (surdez, deficiência mental) ou adquiridas (lesão cerebral por AVC entre outras). Assim o terapeuta da fala pode desenvolver a actividade no sentido da prevenção, avaliação e tratamento de:
  • Perturbações na interacção e comunicação, perturbações de linguagem (atraso de desenvolvimento da linguagem)
  • Perturbações da fala (perturbação articulatória, disfonias e laringectomias, gaguez)
  • Perturbações da leitura e escrita (dislexia, dificuldades de aprendizagem)
  • Alterações da motricidade e sensibilidade oro-facial (doenças degenerativas, tratamentos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Hidroterapia

Entende-se por Hidroterapia o tratamento pela água sob diversas formas e a temperaturas variáveis.

A água é um óptimo meio para exercícios, pois oferece oportunidades estimulantes e permite realizar actividades que não estão dentro dos programas tradicionais de exercícios em solo. Confere maior liberdade de movimentos, pois possibilita trabalhar grandes grupos musculares em grandes amplitudes de movimento, em diferentes direcções ao mesmo tempo de forma segura.

O poder curativo da água baseia-se sobretudo na reacção do corpo a estímulos térmicos, exercidos pela água, e à sensação de bem-estar que esta provoca. O calor tanto tende a acalmar e relaxar o corpo, através da diminuição da actividade dos órgãos internos, como a aliviar os espasmos, mesmo que seja um alívio temporário, e o frio estimula e revigora os músculos, activando a circulação sanguínea.

A hidroterapia trás benefícios relacionados com a tonificação corporal, rejuvenescimento do corpo e a estimulação digestiva, circulatória, respiratória e imunitária.

As técnicas mais utilizadas nesta terapia são os banhos de imersão completos ou parciais, duches, massagens, saunas e compressas.

Este tratamento reduz a sensibilidade à dor, melhora a consciência corporal, equilíbrio e a estabilidade do tronco. Tem também uma vertente psicológica contribuindo para melhorar a moral e autoconfiança do paciente, ajudando de alguma forma a que o paciente se torne mais independente.

Hipoterapia


Hipoterapia consiste num tratamento com a ajuda do cavalo e destina-se a indivíduos com deficiência. O cavalo, a passo, produz movimentos tridimensionais que são similares aos padrões de movimento humano e que se encontram alterados nas crianças com problemas motores trazendo benefícios para os utentes.

A reabilitação dos alunos consiste no desenvolvimento cerebral, no desenvolvimento do equilíbrio/ postura e, melhoramento da auto-estima/ interacção social.

Este tipo de tratamento não se destina apenas a crianças mas também a adultos, não só a pessoas portadoras de deficiência mental mas também outro tipo de deficiência, como física, ou mesmo pessoas que não possuam qualquer tipo de deficiência.

Cinoterapia

Hoje em dia na área da deficiência mental as instituições esforçam-se, todos os dias, para implementar novas formas de terapias, de modo a promover novas formas de bem-estar e felicidade aos seus utentes. Assim, devido às limitações que estes apresentam, cada vez que existe uma nova possibilidade de entrevir, esta é sempre recebida com muita esperança e alegria.

No ramo das terapias, as com animais têm vindo a evoluir muito, sendo cada vez mais utilizadas em várias vertentes.

Cinoterapia é uma terapia facilitada por cães, onde profissionais de diversas áreas utilizam este instrumento como estimulador e facilitador da reabilitação do paciente.

Tal como é do senso comum, o cão é um excelente animal em estabelecer contacto com os seres humanos. É um facilitador social nato, incentivando os utentes às brincadeiras e jogos. Assim as barreiras existentes entre seres humanos devido a timidez, desconfiança e retraimento são vencidas quase que espontaneamente na relação entre o ser humano e o cão. Esta terapia é então, por si só, um estimulo multissensorial.

A cinoterapia pode assim ter duas vertentes: a cognitiva e a afectiva, componentes que se completam mas sendo sempre privilegiada a componente afectiva.