quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fisioterapia

A Fisioterapia, em sentido amplo, é a ciência que estuda o movimento humano. Em relação à área de saúde, está voltada para o entendimento da funcionalidade humana, abrangendo as mais diferentes áreas com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens específicas que tem o objectivo de avaliar, tratar, minimizar, prevenir e curar as mais variadas disfunções bem como intervir na reabilitação e reintegração.

Em indivíduos sob atenção do fisioterapeuta para recuperação funcional de lesões e/ou disfunções, podem ser desenvolvidas acções preventivas mais complexas, como a prevenção de incapacidade respiratória numa vítima de um dado quadro neurológico.

Em relação ao processo de reabilitação, tem por objectivo restaurar os movimentos e funções comprometidas depois de uma doença ou acidente, até tornar possível devolver o indivíduo ao seu lugar anterior na sociedade, ou o mais perto disso, tornando-o o mais funcional e autónomo possível. Para isso o fisioterapeuta integra uma equipa multiprofissional de reabilitação juntamente com enfermeiros, terapeutas ocupacionais, médicos e psicólogos
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Terapia da fala

A terapia da fala consiste no tratamento e estudo científico da comunicação humana e suas perturbações. O objectivo desta terapia é promover a eficácia comunicativa da pessoa, no seu meio social, educacional e profissional, tendo em consideração quer as suas características pessoais, quer as do meio envolvente, para que, como todas as outras terapias, o paciente se possa integrar melhor na sociedade, permitindo que seja o mais independente possível.

A intervenção do terapeuta poderá ser directa, junto da pessoa com perturbação da comunicação e/ou indirecta, através da troca de estratégias com os seus familiares e outros com os quais conviva frequentemente. Esta terapia, pode ser potencializada quando realizada em parceria com outros profissionais, obtendo melhores resultados.

A capacidade de comunicar eficazmente poderá ser comprometida em qualquer idade, fruto de causas inatas (surdez, deficiência mental) ou adquiridas (lesão cerebral por AVC entre outras). Assim o terapeuta da fala pode desenvolver a actividade no sentido da prevenção, avaliação e tratamento de:
  • Perturbações na interacção e comunicação, perturbações de linguagem (atraso de desenvolvimento da linguagem)
  • Perturbações da fala (perturbação articulatória, disfonias e laringectomias, gaguez)
  • Perturbações da leitura e escrita (dislexia, dificuldades de aprendizagem)
  • Alterações da motricidade e sensibilidade oro-facial (doenças degenerativas, tratamentos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Hidroterapia

Entende-se por Hidroterapia o tratamento pela água sob diversas formas e a temperaturas variáveis.

A água é um óptimo meio para exercícios, pois oferece oportunidades estimulantes e permite realizar actividades que não estão dentro dos programas tradicionais de exercícios em solo. Confere maior liberdade de movimentos, pois possibilita trabalhar grandes grupos musculares em grandes amplitudes de movimento, em diferentes direcções ao mesmo tempo de forma segura.

O poder curativo da água baseia-se sobretudo na reacção do corpo a estímulos térmicos, exercidos pela água, e à sensação de bem-estar que esta provoca. O calor tanto tende a acalmar e relaxar o corpo, através da diminuição da actividade dos órgãos internos, como a aliviar os espasmos, mesmo que seja um alívio temporário, e o frio estimula e revigora os músculos, activando a circulação sanguínea.

A hidroterapia trás benefícios relacionados com a tonificação corporal, rejuvenescimento do corpo e a estimulação digestiva, circulatória, respiratória e imunitária.

As técnicas mais utilizadas nesta terapia são os banhos de imersão completos ou parciais, duches, massagens, saunas e compressas.

Este tratamento reduz a sensibilidade à dor, melhora a consciência corporal, equilíbrio e a estabilidade do tronco. Tem também uma vertente psicológica contribuindo para melhorar a moral e autoconfiança do paciente, ajudando de alguma forma a que o paciente se torne mais independente.

Hipoterapia


Hipoterapia consiste num tratamento com a ajuda do cavalo e destina-se a indivíduos com deficiência. O cavalo, a passo, produz movimentos tridimensionais que são similares aos padrões de movimento humano e que se encontram alterados nas crianças com problemas motores trazendo benefícios para os utentes.

A reabilitação dos alunos consiste no desenvolvimento cerebral, no desenvolvimento do equilíbrio/ postura e, melhoramento da auto-estima/ interacção social.

Este tipo de tratamento não se destina apenas a crianças mas também a adultos, não só a pessoas portadoras de deficiência mental mas também outro tipo de deficiência, como física, ou mesmo pessoas que não possuam qualquer tipo de deficiência.

Cinoterapia

Hoje em dia na área da deficiência mental as instituições esforçam-se, todos os dias, para implementar novas formas de terapias, de modo a promover novas formas de bem-estar e felicidade aos seus utentes. Assim, devido às limitações que estes apresentam, cada vez que existe uma nova possibilidade de entrevir, esta é sempre recebida com muita esperança e alegria.

No ramo das terapias, as com animais têm vindo a evoluir muito, sendo cada vez mais utilizadas em várias vertentes.

Cinoterapia é uma terapia facilitada por cães, onde profissionais de diversas áreas utilizam este instrumento como estimulador e facilitador da reabilitação do paciente.

Tal como é do senso comum, o cão é um excelente animal em estabelecer contacto com os seres humanos. É um facilitador social nato, incentivando os utentes às brincadeiras e jogos. Assim as barreiras existentes entre seres humanos devido a timidez, desconfiança e retraimento são vencidas quase que espontaneamente na relação entre o ser humano e o cão. Esta terapia é então, por si só, um estimulo multissensorial.

A cinoterapia pode assim ter duas vertentes: a cognitiva e a afectiva, componentes que se completam mas sendo sempre privilegiada a componente afectiva.

Musicoterapia (Terapia pela musica)

De acordo com a definição da World Federation of Music Therapy musicoterapia “é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes (ritmo, melodia e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo.”

A música desempenha um papel muito importante quer no desenvolvimento pessoal como social mais equilibrado e mais harmonioso. Exerce ainda uma influência sobre os aparelhos respiratório, digestivo e circulatório, bem como sobre o sistema nervoso. Trabalha todo um conjunto de sons de forma a produzir efeitos biológicos para eliminar patologias ou dificuldades.

Aliada a outras actividades, a música, contribui para uma aprendizagem de maior qualidade, pois desenvolve-lhes as capacidades mentais como a capacidade de expressão oral, auto-estima, segurança, imaginação, capacidade de criar, motricidade, socialização, capacidade de organização e outros objectivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.

Esta terapia tem como objectivo desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo, para que a criança alcance uma melhor qualidade de vida/ independência, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. Tem diversas áreas de intervenção, nomeadamente a psiquiatria, psicologia, socialização e comunicação.

No que toca à prevenção, a musicoterapia é utilizada no controle de problemas somáticos (reabilitação de acidentes vasculares), melhoramento de coordenação motora nos idosos, crianças, ou jovens portadores de deficiências neurológicas.

O processo da musicoterapia pode desenvolver-se de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, ou seja, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente mas, na maior parte dos casos, a musicoterapia é activa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras actividades em conjunto com o terapeuta.

A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objectivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações sobre os temas apresentados pelo paciente, em que este deve em seguida interpretar musicalmente a musica produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas o improviso sem a necessidade de interpretação.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Autismo

O Autismo é uma desordem global do desenvolvimento neurológico, é uma alteração cerebral que afecta a capacidade da pessoa comunicar e estabelecer relacionamentos com tudo o que os rodeia.

Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, algumas apresentam também retardo mental, ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem.

O Autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo, ou seja, existem perturbações das relações afectivas com o meio.

A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras) e inversão pronominal.

O termo autismo refere se às características de isolamento e auto-concentração das crianças.

É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação à expressão das emoções.

Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital. No mesmo ano, também o austríaco Hans Asperger descreveu, na sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância.

A palavra "Autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam nos seus pacientes.

A observação e trabalho com crianças autistas mostra que elas têm uma compressão demasiado grande ao nível da cabeça. Isto pode equivaler a ter a cabeça colocada num torno. Quanto maior for a compressão dos tecidos cerebrais maior é o sofrimento destas crianças. Com tamanha compressão é mais do que óbvio que a criança ou adulto não consegue interagir com o meio pois está demasiado absorvido com a sua dor e com o seu desconforto.

Ninguém consegue estar bem nem interagir com o meio se está demasiado desconfortável.

Nem todas as pessoas com autismo apresentam as mesmas características. O autismo tem vários níveis, desde os mais graves (o autismo típico, que as pessoas geralmente pensam) até os casos mais subtis.
As características mais comuns do Autismo são:

-Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos);
-Sociabilidade selectiva;
-Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e actividades;
-Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados (movimento circular, por exemplo);
-Assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter “manias”);
-Maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
-Preocupação insistente com partes de objectos, em vez do todo;
-Parece surdo, apesar de não o ser;
-Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso;
-Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas;
-Apresenta certos gestos repetitivos e emotivos como balançar as mãos ou balançar--se;
-Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente.

Síndrome de Prader-willi

A Síndrome de Prader-Willi é um defeito de natureza genética e que inclui baixa estatura, retardo mental ou transtornos de aprendizagem, desenvolvimento sexual incompleto, problemas de comportamento característicos, baixo tono muscular e uma necessidade involuntária de comer constantemente, a qual, unida a uma necessidade de calorias reduzida, leva à obesidade.

Esta Síndrome deve o seu nome aos médicos A. Prader, H. Willi e A. Labhart que, em 1956, descreveram pela primeira vez suas características. Acredita-se que haja um bebé com a síndrome para cada 10.000-15.000 nascimentos, portanto é uma doença rara.

A Síndrome de Prader-Willi está associada a uma anomalia no cromossoma 15 (em 70% dos portadores), ainda não está posta de lado ser considerada como uma condição hereditária. Antes disso, é preferível considerá-la um defeito genético espontâneo que se dá durante algum momento da concepção.

Assim sendo, a pessoa nasce com a síndrome, a qual acompanha seus portadores durante toda a vida. Até hoje não se tem descoberto a causa que a origina, nem as possibilidades de cura.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Paralisia Cerebral

A Paralisia Cerebral também é uma doença mental bastante comum. Esta é uma perturbação do controlo da postura e do movimento que resulta de uma anomalia ou lesão que atinge o cérebro em desenvolvimento.

Algumas crianças terão perturbações ligeiras, quase imperceptíveis. Outras terão graves incapacidades, sendo totalmente dependentes nas actividades da vida diária.

A Paralisia Cerebral pode ser classificada de acordo com a natureza da perturbação do movimento que predomina:

Espástica – Caracterizada por um aumento do tónus muscular com limitação da capacidade de relaxamento muscular da região envolvida. De acordo com as partes do corpo envolvidas a Paralisia Cerebral espástica é classificada como: Hemiparésia- afectando o membro superior e inferior do mesmo lado do corpo (hemiparésia esquerda ou hemiparésia direita); diplegia - Ambos os membros inferiores estão predominantemente envolvidos; tetraparésia - Em que são atingidos os quatro membros e o tronco.
Atetose/Distonia – Caracterizada pela presença de movimentos e posturas involuntários.
Ataxia – O quadro clínico é dominado pela perturbação da coordenação e do equilíbrio.

A necessidade de um diagnóstico precoce prende-se com o facto de dar início à terapia o mais cedo possível.

A Paralisia Cerebral pode manifestar-se logo à nascença ou mais tarde. Em caso de suspeita deve-se consultar um neurologista pediátrico a fim de determinar a extensão e localização da lesão cerebral, de forma a colocar de parte outras doenças.

O diagnóstico de Paralisia Cerebral é habitualmente suspeitado pela associação de atraso na aquisição das competências motoras e alterações do tónus muscular, reflexos e padrões de movimento.

Nos primeiros meses de vida é por vezes difícil estabelecer o diagnóstico e o prognóstico (previsão das limitações que a criança terá no futuro), sendo por vezes necessário aguardar alguns meses até que possam ser assumidos com segurança.

Síndrome de Edwards

A Síndrome de Edwards ou trissomia 18, é uma síndrome genética resultante de trissomia do cromossoma 18. Ela foi descrita inicialmente pelo geneticista britânico John H. Edwards em 1960,daí o nome Síndrome de Edwards.

Esta doença têm uma incidência de 1 em cada 8000 recém-nascidos, a maioria dos casos são do sexo feminino, mas calcula-se que 95% dos casos de trissomia 18 resultem em abortos espontâneos durante a gravidez. Um dos factores de risco é idade avançada da mãe. Estudos mais recentes demonstram que, na maior parte dos casos (85%), o erro ocorre na disjunção cromossómica da meiose materna, e somente 15% da meiose paterna.

A esperança de vida para as crianças com Síndrome de Edwards é baixa, mas já foram registados casos de adolescentes com 15 anos portadores da síndrome.
As características principais da doença são: atraso mental, atraso do crescimento e, por vezes, malformação grave do coração. O crânio é excessivamente alongado na região occipital e o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos. A boca é pequena e o pescoço normalmente bastante curto, os genitais externos são anómalos. O dedo indicador é maior que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas.

Esta síndrome genética pode ser diagnosticada ao nascimento, ou mesmo algum tempo depois, a partir de aspectos físicos (por se tratar de uma síndrome extremamente complexa, seguramente mais de 150 deformações).

domingo, 10 de maio de 2009

Síndrome de Angelman

A Síndrome de Angelman, é uma doença rara, que afecta 1 em cada 20000 crianças em todo o mundo. Esta síndrome é uma desordem neurológica na qual vai gerar dificuldades de aprendizagem importantes, associado a comportamentos e aspectos faciais característicos.

Este distúrbio genético-neurológico foi descrito por um pediatra inglês, Dr. Harry Angelman em 1965, daí o nome dado a esta síndrome. Este médico foi o primeiro a observar três crianças com tais características. Esta doença genética é causada pela deleção de uma porção do cromossoma 15 da parte materna.

O diagnóstico é em geral estabelecido pelo geneticista através do exame genético, ou pelo neurologista, baseado em elementos clínicos.

Um dos elementos clínicos mais expressivos são o retardo no desenvolvimento neuromotor, juntamente com a ocorrência de crises convulsivas e a presença de características físicas peculiares.

Nas crianças que já andam, o que chama atenção são os movimentos trémulos e imprecisos, o andar desequilibrado, com as pernas abertas e com os braços afastados do corpo, sendo uma tentativa do paciente em melhorar seu equilíbrio.

O comportamento no paciente com Síndrome de Angelman caracteriza se por expansividade e riso fácil e frequente. A comunicação é bastante prejudicada em virtude da capacidade reduzida da expressão pela fala. No recém-nascido o diagnóstico é dificultado porque os portadores dessa síndrome não apresentam as características faciais próprias. Assim sendo, o diagnóstico geralmente só é feito a partir dos primeiros anos de vida.

Na idade próxima a um ano torna-se característica a hipotonia muscular e o atraso neuromotor, fazendo com que essas crianças não se consigam sentar sem apoio. Começa a ser percebida, dos 6 aos 12 meses, uma evidente diminuição do crescimento craniano.

As pessoas com síndrome de Angelman podem viver os mesmos anos que uma pessoa dita normal, viso ter-se encontrado pessoas na faixa etária dos 60.

Tipos de Deficiencia Mental

Existem vários tipos de deficiências mentais mas, no nosso trabalho, apenas abordamos as seguintes:

terça-feira, 5 de maio de 2009

Causas de Deficiência Mental

Causas Pré-Natais

Desnutrição materna;
Má assistência à gestante;
Doenças infecciosas na mãe: sífilis, rubéola;
Factores tóxicos na mãe: alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos, poluição ambiental, tabagismo;
Factores genéticos: alterações cromossómicas (numéricas ou estruturais) e alterações génicas.
Problemas durante a gravidez: um desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez.


Causas Perinatais (quando a criança está a nascer)

As emoções maternas, como a apreensão da mãe, que podem afectar o parto reflectindo-se no bebé e na sua qualidade de saúde. Também as emoções vividas durante o período de gestação podem afectar a criança no momento do parto mas, geralmente as emoções são contrabalançadas com a ajuda do parceiro e dos auxiliares. Nesta fase a saúde mental do bebé depende quase que inteiramente da mãe. Quando o primeiro contacto do bebé com o mundo não é o mais adequado este pode morrer mas também pode desenvolver um quadro de doença mental grave.

Causas Pós-Natais

Estas causas podem subdividir-se em causas de origem biológica, psicológica e sociológica.


Causas de origem biológica:

Hemorragias cerebrais;
Infecções: sarampo, meningite;
Infestações: neurocisticircose (doença de origem parasita em que a larva Taenia solium se instala no cérebro dos indivíduos podendo conduzir a problemas do foro neurológico);
Incompatibilidade sanguínea, o que pode causar desordens no metabolismo cerebral;
Desnutrição, que pode inibir o desenvolvimento neurológico;
Desidratação grave;
Remédios;
Insecticidas;
Produtos químicos (chumbo, mercúrio) que podem comprometer as células do tecido cerebral e impedir seu funcionamento.
Acidentes que possam causar lesões cerebrais (transito, afogamento, asfixia, quedas, choques eléctricos).

Causas de origem psicológica:

Carências afectivas precoces;
Distúrbios;
Neurose (desordem mental que não compromete o pensamento racional ou com a capacidade funcional da pessoa);
Psicose (caracteriza-se por uma perda de noção do real acompanhada por alucinações, delírios, mudanças de personalidade e pensamento desorganizado).

Causas de origem sociológica:

Privação social e cultural;
Carência de estimulação cognitiva;
Nível socioeconómico;
Situação urbana e rural;
Compreensão do grupo sócio-familiar.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

Principais Dificuldades


As pessoas portadoras de deficiência mental têm algumas limitações a nível social, linguístico, motor. Estas limitações criam grandes dificuldades no seu dia-a-dia.
Dificuldades:

Graves alterações na conduta de interacção;
Coordenação visual-motriz;
Memória na aprendizagem de palavras;
Ecolalia (A criança repete o mesmo som, repetitivamente);
Aquisição de hábitos de limpeza;
Comportamento auto-agressivo;
Capacidade de narração;
Capacidade de atenção;
Evolução da linguagem;
Alterações morfológicas;
Coeficiente Intelectual;
Interacção com o meio;
Noção de espaço e tempo;
Relações interpessoais;
Barreiras arquitectónicas nos casos de deficiência mental combinada com deficiência motora;
Viver autonomamente.



Estas dificuldades são apenas alguns exemplos das muitas que existem, dependendo do tipo e dos graus de deficiência tornando-se mais acentuada nos de maior grau e menos nos de menor grau.


Estas limitações podem ser ultrapassadas com o devido apoio que possam necessitar, mas a principal dificuldade diz respeito à exclusão social e ao preconceito. A nossa sociedade não está preparada para lidar com os deficientes mentais nem devidamente consciencializada para este assunto. Apesar de existirem cada vez mais pessoas a preocuparem-se com esta temática são poucas as acções que são tomadas para promover a inclusão. É necessário que se passe do pensamento à acção, pois não é apenas com ideias e pensamentos que podemos mudar alguma coisa.

domingo, 3 de maio de 2009

Deficiência Mental - O que é?

Deficiência Mental
O conceito de deficiência mental é relativo de cultura para cultura pois este tem a ver com o facto de a pessoa satisfazer as necessidades e possuir as capacidades vigentes na cultura em que está inserido.

Vulgarmente a deficiência mental é caracterizada por uma limitação em qualquer área do funcionamento humano, considerada abaixo da média geral, nomeadamente a nível intelectual tendo os portadores desta deficiência problemas de adaptação ao meio envolvente.

O funcionamento intelectual geral de um indivíduo é definido pelo Quociente de Inteligência (QI) e, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) a deficiência mental pode ser dividida em quatro níveis/graus de acordo com o QI dos indivíduos (profundo, severo, moderado, leve).

O grau da deficiência mental irá depender também da história de vida do paciente, particularmente, do apoio familiar e das oportunidades vivificadas, bem como das necessidades de apoio e das perspectivas de desenvolvimento.
  • Graus de Deficiência

Profundo – estes indivíduos possuem um QI abaixo de 20 com uma incapacidade total de autonomia podendo viver em completo estado vegetativo. Precisam de supervisão constante e estão bastante dependentes de outras pessoas.


Severo/Agudo – apresentam capacidade de comunicação muito reduzida existindo no entanto probabilidade de adquirir hábitos de autonomia. Podem aprender de uma forma linear necessitando de constantes revisões. Têm um QI entre 20 e 35.


Moderado – são pessoas que podem ser capazes de adquirir hábitos de autonomia e de realizar certas atitudes bem elaboradas. Em adultos podem frequentar lugares ocupacionais, mas necessitam de supervisão constante. Apresentam um QI entre 36 e 52.


Leve/Ligeiro – apresentam um QI entre 53 e 70. São casos perfeitamente educáveis que podem realizar tarefas mais complexas. Capazes de se inserirem convenientemente na sociedade necessitando apenas de supervisão perante situações económicas e sociais sofisticadas.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Comemorações do dia 21 de Março

Como já foi divulgado, no dia 21 de Março comemora-se o Dia Internacional da Trissomia 21.


Este dia está intimamente ligado com o tema do nosso projecto e, como tal, não o podíamos deixar passar em branco =P.


Para o divulgar:


  • Realizámos um pequeno cartaz que expusemos na entrada da nossa biblioteca escolar;








  • Colocámos uma faixa alusiva ao dia na entrada do edifício principal;